O peão coroado - 2011
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José Maria,
voce fala em tempo,
esse é o aspecto que mais me chama atenção,
esse quadro tem o q eu chamaria de tempo denso ou espesso,
penso no tempo dos filmes de Tarkovsky,
um tempo lento q parece arrastado mas não por lerdeza narrativa ou
falta de fluencia,
mas sim pela densidade dos acontecimentos,
imagine o tempo como algo fluido,
porém muito espesso, então é com enorme força que um pequeno movimento se dá
e um brutal deslocamento embora em lenta velocidade,
me parece um grande feito plástico e pictórico,
o deslocamento ou descolamento das diversas camadas de sentido no quadro
se dá desta maneira lenta e com muita intensidade,
a cada pequeno movimento do olhar que parece poder estar travado em
certo momento
muito se revela, questões plásticas , históricas, conceituais , culturais.
parece ser o peso q Cezanne não queria abrir mão na sua dúvida,
dai fazer sentido sua consideração sobre os conceitos de tempo gregos,
de fato estão todos presentes,
seria essa talvez a questão central de Cezanne,
tratar desses aspectos , acho q Bergson trata disso no conceito de
duração quando o tempo pode se abrir de certa forma.
te congratulo pela coragem de resgatar linguagem e de certa maneira
reinventar-se sempre
e se desafiar constantemente, acho que a distancia te cria condições
favoráveis para isso..
[ ]s
Bob
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José Maria,
voce fala em tempo,
esse é o aspecto que mais me chama atenção,
esse quadro tem o q eu chamaria de tempo denso ou espesso,
penso no tempo dos filmes de Tarkovsky,
um tempo lento q parece arrastado mas não por lerdeza narrativa ou
falta de fluencia,
mas sim pela densidade dos acontecimentos,
imagine o tempo como algo fluido,
porém muito espesso, então é com enorme força que um pequeno movimento se dá
e um brutal deslocamento embora em lenta velocidade,
me parece um grande feito plástico e pictórico,
o deslocamento ou descolamento das diversas camadas de sentido no quadro
se dá desta maneira lenta e com muita intensidade,
a cada pequeno movimento do olhar que parece poder estar travado em
certo momento
muito se revela, questões plásticas , históricas, conceituais , culturais.
parece ser o peso q Cezanne não queria abrir mão na sua dúvida,
dai fazer sentido sua consideração sobre os conceitos de tempo gregos,
de fato estão todos presentes,
seria essa talvez a questão central de Cezanne,
tratar desses aspectos , acho q Bergson trata disso no conceito de
duração quando o tempo pode se abrir de certa forma.
te congratulo pela coragem de resgatar linguagem e de certa maneira
reinventar-se sempre
e se desafiar constantemente, acho que a distancia te cria condições
favoráveis para isso..
[ ]s
Bob
Bob N – Artista Plástico
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Há pessoas que dispensam apresentações e comentários por serem grandes o
bastante para não caberem em definições. Mesmo assim sentimos necessidade de
expressar por elas o nosso carinho. José, você é uma destas pessoas que não
cabem em palavras, mas senti hoje vontade de dizer que você é um exemplo de
pessoa: humilde, amável, atencioso, generoso, íntegro. Um artista com alma pura
que na ânsia de viver se transporta para as telas em cores e expressões
contagiantes. Como amante das artes, não cultiva o egoísmo, já que distribui
generosamente seu conhecimento em conversas com sedentos e/ou ingênuos
admiradores. Ele sempre tem algo muito rico a compartilhar com os amigos: um
pouco de cultura nas várias formas e expressões e muita sabedoria experimentada
e adquirida durante a vida.
Conhcê-lo foi uma felicidade, continuar sua amiga é uma bênção.
Te acho uma pessoa incrível.
Conhcê-lo foi uma felicidade, continuar sua amiga é uma bênção.
Te acho uma pessoa incrível.
Paula Laranjeira – Universitária e professora de português
José Maria é uma das
pessoas mais generosas que conheci.
Ricardo Simões – Artista Plástico
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