sábado, 21 de setembro de 2013

Caravaggio e Rembrandt

                                          Caravaggio

                                          Caravaggio

                                        
                                          Rembradt


                                                Rembrandt

 Rembrandt e Caravaggio Caravaggio representava a luz e a sombra pelo claro escuro modelado, Um mesmo matiz ora é mais escuro, ora é mais claro. Torna-se, assim, mais gráfico na medida que aceita o primado do desenho no qual as formas, estas mais racionais que as cores, predominam. Isso certamento o levou a pintar uma natureza morta, que está em um museu de Milão, na qual uma consciência de um espaço plástico mais plano predomina. Essa natureza morta é toda construída a partir do número de ouro, portabnto dento]re de uma mentalidade qualitativa. Antecipa-se, assim, às questões levantadas por Mondrian com seus quadros nos quais usava somente as linhas horizontais e verticais, q s três cores primárias,o pretop e nuances de brancos. O curioso é que no fim de sua vida Mondria tenha declarado que nã fez senão desenhos coloritos e logo começou a pintar seus dois últimos quadros. Já Rembrandt resolve a questão do claro escuro considerando o rompimento do tom. Sabemos que um preto se rompe em direção a uma pós imagem clara. Assim o quadro deixa de ser gráfico e se subordina ao primado da cor, que não pode ser racionalizada, na medida em que é é enigmática. Dessa forma tem-se uma mentaliade mais qualiattiva. A luz em Rembrandt está dentro do quadro. Há nessa luz, em todas as suas intensidades, uma qualiadade que não sabemos explicar e nem há razão para isso. Vale lembrar que para Leonardo enumera os brancos e os pretos no múmero das cores simples, argumentando que os pintores nada podem fazer sem elas, embora reconheça que a primeira para os fisicos as primeiras são a presença de todas elas e as segun]das a ausência, Os quadro de Rembrandt ganham, assim, uma atmosfera, O cinza sempeiterno de manifesta e com ele o serpeteamento vinciano. Há assim uma dimensão ontológica nas pinturas de Rembrandt. Isso nos leva a Poussin que se refere a um saber do olho que considera a percepção de um objeto além de seu simples aspecto. O curioso é a afirmação de Pousin que diz que Caravaggio foi posto ao mundo para acabar com a pintura. José Maria Dias da Cruz, Rio, setembro de 2013.

Ainda sobre Caravaggio e Rembrandt






Ainda sobre Caravaggio e Rembrandt



Considerações teóricas sobre o preto e branco

Os pretos e brancos se rompem como qualquer outra cor. Uma superfície preta absorve todos os raios luminosos do espectro, uma superfície os refletem.

Se observarmos fixamente o quadrado preto durante uns 15 segundos e desviarmos depois para uma área ao lado veremos surgir um campo luminoso branco, no caso da tela do computador, mas luminoso do que ela.

Se em uma segunda experiência, ao invés de deslocarmos o olhar, mas reduzir à meatade a distância de observação depois de o olharrmos fixamente durante 15 segundos, veremos aquela luminosidade se sobrepor ao preto rompendo-o.

Podemos agora imaginar o seguinte: há um trajeto do preto em direção à luminosidade, e no centro um ponto sem nenhuma dimensão. Diremos que esse centro é um cinza sempiterno. Esse cinza sempiterno é causa e efeito de todas as cores de um colorido, pois para ele elas convergem e divergem. Assim o cinza sempeiterno é um pré ou pós fenômeno. Situa-se em um ponto além do que nos é permitido por nossa percepção.


É essa a estratégia de Rembrandt para dar uma luminosidade, bem outra que a de Caravaggio.