sábado, 21 de setembro de 2013

Ainda sobre Caravaggio e Rembrandt






Ainda sobre Caravaggio e Rembrandt



Considerações teóricas sobre o preto e branco

Os pretos e brancos se rompem como qualquer outra cor. Uma superfície preta absorve todos os raios luminosos do espectro, uma superfície os refletem.

Se observarmos fixamente o quadrado preto durante uns 15 segundos e desviarmos depois para uma área ao lado veremos surgir um campo luminoso branco, no caso da tela do computador, mas luminoso do que ela.

Se em uma segunda experiência, ao invés de deslocarmos o olhar, mas reduzir à meatade a distância de observação depois de o olharrmos fixamente durante 15 segundos, veremos aquela luminosidade se sobrepor ao preto rompendo-o.

Podemos agora imaginar o seguinte: há um trajeto do preto em direção à luminosidade, e no centro um ponto sem nenhuma dimensão. Diremos que esse centro é um cinza sempiterno. Esse cinza sempiterno é causa e efeito de todas as cores de um colorido, pois para ele elas convergem e divergem. Assim o cinza sempeiterno é um pré ou pós fenômeno. Situa-se em um ponto além do que nos é permitido por nossa percepção.


É essa a estratégia de Rembrandt para dar uma luminosidade, bem outra que a de Caravaggio.

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