A visão pop da impopularidadede Cezanne
Cezanneano é também o artista pop Roy Lichtenstein. Ironicamente
nos mostrou o que poderia ser a popularidade do mestre quando
de sua simplificação para o grande público. Roy Lichtenstein denuncia
essas estratificações, essas simplificações, em um quadro em sentido
vertical, de 173 x143 cm, pintado em 1962, com um fundo todo branco,
um retrato da Madame Cézanne, levemente inclinada para a esquerda,
apenas com seu perfil delineado com um traço preto uniforme e contínuo.
O eixo da figura é um traço preto mais grosso, também paralelo
à inclinação da figura, indicando o alto e o baixo. Esse eixo é apontado
pela letra A. Em torno, outras setas, indicando distâncias e planos (dois
apenas, contornados por linhas tracejadas), cada qual respectivamente
assinalada com as letras B, C, D, E, como se nos mostrasse, aleatoriamente,
princípios de composição, no sentido de uma organização
estática, pois ainda há os que acreditam nela.
Essas simplificações discursivas são uma informação massificada
para turistas, uma indústria do espetáculo que movimenta
uma soma enorme de dinheiro.
Devemos reverenciar esse grande artista americano. Sua consciência
ética é impressionante. Ele foi um artista pop que não se transformou,
pela força irracional do dinheiro, em um pop star. É um exemplo.
É um artista que por essa ótica deve ser estudado. Diria que foi um
anti-Dali, anti-Matisse, um anti-Picasso, este hoje uma grife, etc.
Do livro O Cromatismo ceanneano
Cezanneano é também o artista pop Roy Lichtenstein. Ironicamente
nos mostrou o que poderia ser a popularidade do mestre quando
de sua simplificação para o grande público. Roy Lichtenstein denuncia
essas estratificações, essas simplificações, em um quadro em sentido
vertical, de 173 x143 cm, pintado em 1962, com um fundo todo branco,
um retrato da Madame Cézanne, levemente inclinada para a esquerda,
apenas com seu perfil delineado com um traço preto uniforme e contínuo.
O eixo da figura é um traço preto mais grosso, também paralelo
à inclinação da figura, indicando o alto e o baixo. Esse eixo é apontado
pela letra A. Em torno, outras setas, indicando distâncias e planos (dois
apenas, contornados por linhas tracejadas), cada qual respectivamente
assinalada com as letras B, C, D, E, como se nos mostrasse, aleatoriamente,
princípios de composição, no sentido de uma organização
estática, pois ainda há os que acreditam nela.
Essas simplificações discursivas são uma informação massificada
para turistas, uma indústria do espetáculo que movimenta
uma soma enorme de dinheiro.
Devemos reverenciar esse grande artista americano. Sua consciência
ética é impressionante. Ele foi um artista pop que não se transformou,
pela força irracional do dinheiro, em um pop star. É um exemplo.
É um artista que por essa ótica deve ser estudado. Diria que foi um
anti-Dali, anti-Matisse, um anti-Picasso, este hoje uma grife, etc.
Do livro O Cromatismo ceanneano
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