O cinza
sempiterno onipresente e o dos coloridos
Um tom considerado como cor concreta
adjetiva se rompe, objetivamente, quando sobre ele se sobrepõe sua oposta, sua
pós-imagem. Não é, como muitos teóricos afirmam, um problema de misturas
pigmentares. Temos então uma distância entre a cor e sua oposta e a passagem
entre elas é um ponto. Diremos, então, que esse ponto, que não possui nenhuma
dimensão, não é mais aquele definido pela geometria euclidiana, é um não
espaço, um não tempo, mas com uma potência. Como todas as cores se rompem,
cinza sempiterno onipresente contém todas elas, ou seja, todos os coloridos, e
assim este cinza é causa e efeito de todas as cores e coloridos. Como na
natureza tudo está colorido, o cinza sempiterno onipresente nela se manifesta
como um pré ou pós-fenômeno.
Mas não percebemos todos os coloridos,
este nos é interditado. Daí entendermos porque Cézanne dizia que só pinta uma
fração do espaço. Cada colorido, então, terá seu exclusivo cinza sempiterno com
e a mesma lógica do cinza sempiterno onipresente, ou seja, ambos são cauda de
si mesmo. Podemos pensar na geometria dos fractais. E mais ainda, o colorido
com uma dimensão metafísica e ontológica, estas agora enriquecidas com as novas
descobertas da física quântica.
Um tom considerado como cor concreta
adjetiva se rompe, objetivamente, quando sobre ele se sobrepõe sua oposta, sua
pós-imagem. Não é, como muitos teóricos afirmam, um problema de misturas
pigmentares. Temos então uma distância entre a cor e sua oposta e a passagem
entre elas é um ponto. Diremos, então, que esse ponto, que não possui nenhuma
dimensão, não é mais aquele definido pela geometria euclidiana, é um não
espaço, um não tempo, mas com uma potência. Como todas as cores se rompem,
cinza sempiterno onipresente contém todas elas, ou seja, todos os coloridos, e
assim este cinza é causa e efeito de todas as cores e coloridos. Como na
natureza tudo está colorido, o cinza sempiterno onipresente nela se manifesta
como um pré ou pós-fenômeno.
Mas não percebemos todos os coloridos,
este nos é interditado. Daí entendermos porque Cézanne dizia que só pinta uma
fração do espaço. Cada colorido, então, terá seu exclusivo cinza sempiterno com
e a mesma lógica do cinza sempiterno onipresente, ou seja, ambos são cauda de
si mesmo. Podemos pensar na geometria dos fractais. E mais ainda, o colorido
com uma dimensão metafísica e ontológica, estas agora enriquecidas com as novas
descobertas da física quântica.
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