Depoimento de Denise Calazans Gama Lima
Denise,
Você poderia me dar um breve depoimento sobre como foi aplicar os
estudos de cor ( Zé Maria) com as crianças na escola que você trabalha?
Beijos,
Bernardo Magina
--------------------
Oi Bernardo,
A arte como vc sabe pode ser reveladora. Falei com meus alunos na
época ( fundamental II ) sobre a cor, tal qual experiênciamos com o
mestre Zé Maria. Convidei-os a experimentar primeiro com a cor impressa
das revistas e cortar pequenos círculos. Ao longo da pesquisa e coleta
fomos "colecionando" vários azulados, esverdeados, amarelados,
avermelhados, tons rompidos, etc e, logo um repertório imenso foi se
abrindo sobre eles. É tão interessante como ver despertar esse
conhecimento nos alunos. Eles começaram a " sacar" a questão da cor
adjetiva, a substantiva e toda a relatividade que poderia surgir. Ao
invés daquilo que estava posto na maioria do livros de ciências e de
arte, e do disco de Newton, começamos a descobrir outras possibilidades.
Fizemos várias construções com esses mini círculos recortados e
montamos vários cromatismos. Numa segunda etapa, qdo tudo já começava a
ficar claro, partir para que eles mesmos chegassem nas misturas e tons,
evitando nomenclaturas. Dei a paleta mínima e eles não acreditavam que
podiam chegar naqueles coloridos todos já vivenciados só com aqueles
tubos de tinta. Foi incrível, a cada descoberta um admiração. Falei com
eles que poderiam tudo com aquelas misturas e muito mais, e sugeri que
eles começassem fazer seus próprios experimentos , se "encontrassem" nos
seus tons e coloquei, enfim, a questão do cinza sempiterno, do pré e
pós fenômenos e toda a sua riqueza.
Esses exercícios para meus
alunos que tinham escassez de recursos e que achavam que só poderiam
atingir um colorido com aqueles estojos de mil tubos super caros,
ficaram estupefatos com esse novo mundo colorido nas suas mãos e que eu
os apresentara "zémarianamente". Com certeza abrimos a mente. Foi muito
legal!
P.S.: se eu tiver algumas fotos eu te passo depois.
Abs
Denise
Denise,
Você poderia me dar um breve depoimento sobre como foi aplicar os
estudos de cor ( Zé Maria) com as crianças na escola que você trabalha?
Beijos,
Bernardo Magina
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Oi Bernardo,
A arte como vc sabe pode ser reveladora. Falei com meus alunos na
época ( fundamental II ) sobre a cor, tal qual experiênciamos com o
mestre Zé Maria. Convidei-os a experimentar primeiro com a cor impressa
das revistas e cortar pequenos círculos. Ao longo da pesquisa e coleta
fomos "colecionando" vários azulados, esverdeados, amarelados,
avermelhados, tons rompidos, etc e, logo um repertório imenso foi se
abrindo sobre eles. É tão interessante como ver despertar esse
conhecimento nos alunos. Eles começaram a " sacar" a questão da cor
adjetiva, a substantiva e toda a relatividade que poderia surgir. Ao
invés daquilo que estava posto na maioria do livros de ciências e de
arte, e do disco de Newton, começamos a descobrir outras possibilidades.
Fizemos várias construções com esses mini círculos recortados e
montamos vários cromatismos. Numa segunda etapa, qdo tudo já começava a
ficar claro, partir para que eles mesmos chegassem nas misturas e tons,
evitando nomenclaturas. Dei a paleta mínima e eles não acreditavam que
podiam chegar naqueles coloridos todos já vivenciados só com aqueles
tubos de tinta. Foi incrível, a cada descoberta um admiração. Falei com
eles que poderiam tudo com aquelas misturas e muito mais, e sugeri que
eles começassem fazer seus próprios experimentos , se "encontrassem" nos
seus tons e coloquei, enfim, a questão do cinza sempiterno, do pré e
pós fenômenos e toda a sua riqueza.
Esses exercícios para meus
alunos que tinham escassez de recursos e que achavam que só poderiam
atingir um colorido com aqueles estojos de mil tubos super caros,
ficaram estupefatos com esse novo mundo colorido nas suas mãos e que eu
os apresentara "zémarianamente". Com certeza abrimos a mente. Foi muito
legal!
P.S.: se eu tiver algumas fotos eu te passo depois.
Abs
Denise
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