domingo, 6 de maio de 2012

Ainda sobre a dimensinalidade das cores e dos coloridos.

Notas sobre a multidimensionalidade das cores e dos coloridos

O cinza sempiterno

O cz semp não possui nenhuma dimensão, daí ser um pré ou pós fenômeno. As cores dele divergem, e neste caso ele é pré-fenôneno. Há movivmentos de convergência, e neste caso é um pós-fenômeno. Uma cor quando surge em função desse cz sempo é já um fenômeno, Assim sendo pode ser dimensionado. Vai gerar uma cor concreta adjetiva. Neste caso ela terá sua oposta que tbm é pode ser dimensionada.

Aqui entra Espinosa e suas considerações epistemológicas: primeiro entramos em contato com a coisa. No caso, entramos em contato com a cor concretas adjetiva. Depois racionalizamos. neste caso a cor passa a ser tbm abstrata subsitantiva. Portanto um outro fenômeno. Em um terceiro estágio podemos produzir, ou seja, podemos nos valer da intuição com conhecimento. Ou seja, criamos e para que a criação subsista além de nosso cérebros, realizamo-nas. Torna-se assim um fenômeno. Creio que todo fenômeno é mensurável e, assim sendo, é dimensionavel.

O serpenteamento.

O cz semp é causa é efeito dos coloridos.

                        a-----------cz----------b
                         -->       <--->      <--

As cores para o cz convergem. Do cz semp surge então um colorido. Mas como Cézanne diz que só pinta uma secção do espaço conclui-se que esse espaço é parte de um todo. Mas esse todo nos é interditado, está além de nosso limites. Mas nos é possível pensar que há um colorido total e que ele é regido por uma lógica igual a do cz semp. O colorido total pode ser pensado como um movimento divergente que partiu do cz onipresente. Creio q aqui se entra em questões mais metafísicas da questão da cores e dos coloridos.

O rompimento do tom e o serpenteamento

Um tom se rompe qdo sobre ele se sobrepõe sua pós imagem ou sua oposta. Dessa forma diremos que a cor a se rompe por ação da cor b. Já a cor b. O rompimento de a ganha uma tonalidade mais próxima de b se observarmos como se dá uma percepção das duas quando há uma convivência entre elas. Da mesma forma em relaçaõ a b. SE esle está rompido este rompimento ganha uma tonalidade d q se desvia para a. O cz semp estando no intervalo entre a e b vai se manifestar como uma oscilação entre elas.como fenômeno, portanto, dimensionável.

                                          <----I---->
                     a--------I--------cz--------I--------b 
                      --->  a'                           b'   <---
                       Romp de a                Romp de b
                     

O cinza sempiterno e o serpenteamento.

O cz semp ao se manifestar passa tbm a ser um fenômeno. Passa da condição de não existente para de existente e se manifesta como "uma atmosfera q se interpõe entre o objeto e o pintor" (Cézanne). Portanto Podemos então dizer que é um serpenteamento que se apresenta tanto como curvaturas circulares ou concavidades angulares, ambas considerando uma visão binocular.

Exemplo. Olhemos um objeto bem próximo com os dois olhos. Fecha-se um, fecha-se outro. Observamos q um olho foca e o outro dá pa profundidade. E mais ainda; um ponto no limite do corpo vai ser diferente conforme for visto por um olho. Temos na realidade dois pontos e uma distância entre eles. Nesta distância se manifesta o serpenteamento como curvaturas circulares.
Mas se considerarmos o espaço posterior ao objeto veremos q temos 3 pontos e observando ora com um, ora com outro olho.  Um no limite do corpo. Os dois outros além do objeto, Os 3 pontos nos permite construir um ângulo. As concavidades angulares se manifestam como um serpenteamento em zigue-zague em toda a extensão do limite do corpo.

Como Cézanne diz que a 'linha ñ existe em absoluto na natureza" e que "na natureza tudo está colorido", tem os que considerar os contraste das cores possibilitando-nos uma percepção dos limites dos corpos.

(Claro, p pintor pode se utilizar do desenho, ou seja, de um concepção gráfica do espaço plástico. Neste caso as questões do serpenteamento do cz semp deveram ser pensadas a partir das relações de claro-escuro, como sobre isto nos adverte Cézanne).

Verificação

Resto-nos verificar, e não concluir, pois há o enigma. O cinza sempiterno, o serpenteamento, o rompimento do tom são fenômenos, e como tal passíveis de serem dimensianados.

Para chegar a estas anotações tive que redefinir o rompimento de tom, descartar o circulo cromático tradicional, reinterpretar a frase do Leonardo sobre o serpenteamento, criar os conceitos de cores abstratas substantivas e concretas adjetivas, etc. Mas dúvidas persistem.

José Maria Dias da Cruz
Maio de 2012

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