O Conflito entra a percepção sensível e a linguagem.
Há um filósofo q diz:"Sim, pois, onde estão as cores puras no mundo percebido? Na verdade elas pertecem ao mundo nomeável, mas esse mundo nomeável reparte o mundo percebido e o organiza de acordo com essa coisa enigmática que é o critério de relevância implícito na língua estruturada. Parece q se abre um abismo entre os domínios da percepção sensível e da linguagem, entre as qualidades percebidas e as qualiadades, mas ficamos em dúvida se deveríamos concordarr de que o percebido só se faz passando pelo crivo da nomeação, como se a linguagem estivesse filtrando a percepção, canalizando-a no sentido de só poder captar certos padrões em detrimento de outros. Com certeza este é um problerma que teria de ser colocado para uma fenomenologia das cores, onde uma incursão no domínio da pintura seria, certamente, bastante esclarecedora." (Mário Guerreiro)
Costumo dozer que o pintor pode chegar à filosofia por seus próprios meios, e não, com muitos pensam, partir da filosofia para chegar à pintura.
No texto acima de Mário Guerreio vemos que ele fala da percepção, mas considerando o objeto em seu simples aspecto. Vejamos, então , as observsções de Poussin. Diz ele que há duas maneiras de se olhar um objeto. Uma delas: ou o olhamos considerando. pela ´percepção, seu simples aspecto e há nisso uma superficialidade. Na minha opinião, nesse caso, logo o momeamos para não nos perdermos. Afinal essa lingua estruturada tem uma lógica. Poussin continua afirmando que podemos olhar propectivamente e nesse caso temos que considerar o saber do olho. Nesse saber está implícito um conhecimento, ou seja, uma lógica que prescinde das palavras, portanto um outro pensamento, um pensamento plástico no qual as palavras não têm nenhuma necesssidade.
Citemos Paul Valéry: "[...] Mas examinemos mais de perto: olhemos dentro de nós. Apenas nosso pensamento tende a arrendondar-se - vale dizer, a se aproximar de seu objeto, tratando de operar sobre as coisas mesmas (na medida em que seu ato se converte em coisa) e não já sobre signos quaisquer que exitam as ideias superficiais das coisas - , apenas vivemos esse pensamento, sentimo-lo separar-se de toda linguagem convencional.[...] Sentimos que nos faltam as palavras e sabemos que não há razão para para que existam as que nos respondam - quer dizer - ... as que nos substituam -. , pois o poder das palavras (do qual tomam sua utilidade) é trazer-nos à proximidade de situações que nunca se repetem. é regularizar ou instituir agora a essa vida mental que nunca se repete; e nos encontarmos adereidos agora a essa vida mental que nunca se repete."
Por esse olhar prospectivo, ou seja, por um saber do olho. vamos além dessa vida que nuna se repete. Vamos construindo uma lógica, como diz Cézane. que não tem nada de absurda. Podemos entender, por exemplo, uma geometria das cores. Ou que as cores e coloridos são causa de si mesmo. Neste caso podemos construir um pensamento paralelo à um filosófico. Ao de um Espinosa ou Melau-Ponty, por exemplo.
Mas deve se dizer que o pintor lida simultaneamente com o pensamento plástico e o verbal, pois estes não são excludentes.
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