Caravaggio
Caravaggio
Rembradt
Rembrandt
Rembrandt e Caravaggio Caravaggio representava a luz e a sombra pelo
claro escuro modelado, Um mesmo matiz ora é mais escuro, ora é mais
claro. Torna-se, assim, mais gráfico na medida que aceita o primado do
desenho no qual as formas, estas mais racionais que as cores,
predominam. Isso certamento o levou a pintar uma
natureza morta, que está em um museu de Milão, na qual uma consciência
de um espaço plástico mais plano predomina. Essa natureza morta é toda
construída a partir do número de ouro, portabnto dento]re de uma
mentalidade qualitativa. Antecipa-se, assim, às questões levantadas por
Mondrian com seus quadros nos quais usava somente as linhas horizontais
e verticais, q s três cores primárias,o pretop e nuances de brancos. O
curioso é que no fim de sua vida Mondria tenha declarado que nã fez
senão desenhos coloritos e logo começou a pintar seus dois últimos
quadros. Já Rembrandt resolve a questão do claro escuro considerando o
rompimento do tom. Sabemos que um preto se rompe em direção a uma pós
imagem clara. Assim o quadro deixa de ser gráfico e se subordina ao
primado da cor, que não pode ser racionalizada, na medida em que é é
enigmática. Dessa forma tem-se uma mentaliade mais qualiattiva. A luz em
Rembrandt está dentro do quadro. Há nessa luz, em todas as suas
intensidades, uma qualiadade que não sabemos explicar e nem há razão
para isso. Vale lembrar que para Leonardo enumera os brancos e os pretos
no múmero das cores simples, argumentando que os pintores nada podem
fazer sem elas, embora reconheça que a primeira para os fisicos as
primeiras são a presença de todas elas e as segun]das a ausência, Os
quadro de Rembrandt ganham, assim, uma atmosfera, O cinza sempeiterno
de manifesta e com ele o serpeteamento vinciano. Há assim uma dimensão
ontológica nas pinturas de Rembrandt. Isso nos leva a Poussin que se
refere a um saber do olho que considera a percepção de um objeto além de
seu simples aspecto. O curioso é a afirmação de Pousin que diz que
Caravaggio foi posto ao mundo para acabar com a pintura. José Maria
Dias da Cruz, Rio, setembro de 2013.
sábado, 21 de setembro de 2013
Ainda sobre Caravaggio e Rembrandt
Ainda sobre Caravaggio e Rembrandt
Considerações teóricas sobre o preto e branco
Os pretos e brancos se rompem como qualquer outra cor. Uma superfície preta absorve todos os raios luminosos do espectro, uma superfície os refletem.
Se observarmos fixamente o quadrado preto durante uns 15
segundos e desviarmos depois para uma área ao lado veremos surgir um
campo luminoso branco, no caso da tela do computador, mas luminoso do
que ela.
Se em uma segunda experiência, ao invés de deslocarmos o
olhar, mas reduzir à meatade a distância de observação depois de o
olharrmos fixamente durante 15 segundos, veremos aquela luminosidade se
sobrepor ao preto rompendo-o.
Podemos agora imaginar o seguinte: há um trajeto do preto em
direção à luminosidade, e no centro um ponto sem nenhuma dimensão.
Diremos que esse centro é um cinza sempiterno. Esse cinza sempiterno é causa e efeito de todas as cores de um colorido, pois para ele elas convergem e divergem. Assim o cinza sempeiterno é um pré ou pós fenômeno. Situa-se em um ponto além do que nos é permitido por nossa percepção.
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