quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Geometria das cores - Cézanne, Espinosa e Henry Atlan


Geometria da Cores

"A arte é uma religião."
Paul Cézanne

Para se pensar em uma geometria das cores temos que considerar o cinza onipresente, agora denominado  cinza sempiterno onipresente, como um ponto potencialmente ativo.  Ele é um não espaço e um não tempo. É, portanto, uma totalidades e como tal um pré ou pós fenômeno. O cinza onipresente nos é interditado, assim como também os cinzas sempiternos o são. Os cinzas sempiternos para o cinza sempiterno onipresente para ele convergem e divergem. Cada colorido possui seu exclusivo cinza sempiterno e as cores para ele convergem e divergem ce quando isso ocorre tornam-se fenômenos. Cada cor de um colorido possui também seu cinza sempiterno exclusivo. Um colorido é um espaço cromático. Entendemos Cézanne quando ele afirma que "A medida as cores se harmonizam, mas as formas se precisam." E ouutra fase: "Na natureza tudo está colorido." Na medida que os coloridos de constitui simultaneamente formas são criadas. Assim os coloridos são primariamente espaços cromáticos, inclusive com várias dimensões entre elas as temporais.e por consequência podemos considerar uma geometria das cores com uma lógica. Gera-se, então, uma geometria das cores.

O cinza sempiterno onipresente e os cinzas sempiternos podem ser considerados espinosamente como causa de si mesmos. Cita-se agora o espinosista Henry Atlan: "A natureza faz acontecer coisas em suas diferentes partes que se distinguem do todo e entre si. Portanto, há uma espécie de intercausalidade que é a definição do próprio  cosmo."]

José Maria Dias da Cruz
Florianópolis, agosto de 2013

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