Geometria da Cores
"A arte é uma religião."
Paul Cézanne
Para
se pensar em uma geometria das cores temos que considerar o cinza
onipresente, agora denominado cinza sempiterno onipresente, como um
ponto potencialmente ativo. Ele é um não espaço e um não tempo. É,
portanto, uma totalidades e como tal um pré ou pós fenômeno. O cinza
onipresente nos é interditado, assim como também os cinzas sempiternos o
são. Os cinzas sempiternos para o cinza sempiterno onipresente para ele
convergem e divergem. Cada colorido possui seu exclusivo cinza
sempiterno e as cores para ele convergem e divergem ce quando isso
ocorre tornam-se fenômenos. Cada cor de um colorido possui também seu
cinza sempiterno exclusivo. Um colorido é um espaço cromático.
Entendemos Cézanne quando ele afirma que "A medida as cores se
harmonizam, mas as formas se precisam." E ouutra fase: "Na natureza tudo
está colorido." Na medida que os coloridos de constitui simultaneamente
formas são criadas. Assim os coloridos são primariamente espaços
cromáticos, inclusive com várias dimensões entre elas as temporais.e por
consequência podemos considerar uma geometria das cores com uma lógica.
Gera-se, então, uma geometria das cores.
O cinza
sempiterno onipresente e os cinzas sempiternos podem ser considerados
espinosamente como causa de si mesmos. Cita-se agora o espinosista Henry
Atlan: "A natureza faz acontecer coisas em suas diferentes partes que
se distinguem do todo e entre si. Portanto, há uma espécie de
intercausalidade que é a definição do próprio cosmo."]
José Maria Dias da Cruz
Florianópolis, agosto de 2013
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